quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

19/01/2011 CENTENARIO DE NASCIMENTO DE ARNALDO ROLLEMBERG GARCEZ





Blog - Givaldo Rosa Dias - 19/01/2011 10:11
O centenário de Arnaldo Rolemberg Garcez

Ao transcorrer neste 19 de janeiro do corrente ano, o centenário do ex-Governador Arnaldo Rolemberg Garcez, ex-Deputado Estadual e Federal em várias legislaturas, e ex-Prefeito da sua cidade natal Itaporanga d’Ajuda, personagem sergipano nascido em 19 de janeiro de 1911, no Engenho Escurial, filho de João Sobral Garcez e de Alzira Barreto Rolemberg Garcez, que teve como pai adotivo seu tio materno Adolfo de Faro Rolemberg, que o criou e educou, e segundo seu próprio depoimento ao ”Jornal da Cidade” de 02/08/1992, Adolfo Rolemberg “foi um dos homens importantes de Sergipe, por sua prudência, por sua capacidade, por seu equilíbrio e sobretudo, por sua moral”.

Sergipe perdeu em 07 de setembro de 2010, aos 99 (noventa e nove), anos e oito meses de idade o ex-Governador do Estado, que ainda lúcido , atingido por pertinaz enfermidade, faleceu cercado do carinho de seus entes queridos e familiares que o acompanharam durante toda sua trajetória.

Na sua vida familiar e política o saudoso sergipano “administrou seus próprios bens e tornou-se político em 1932 levado pelas mãos do médico Augusto César Leite, e por influência do seu tio paterno e sogro Cel. Silvio Sobral Garcez, do “Engenho Dira”, Chefe politico de Itaporanga. Contraiu matrimônio com uma de suas primas, Maria Augusta Garcez, no dia 19 de junho de 1937, na Igreja do Engenho Camaçari, cujo consórcio não gerou filhos, mas criou vários, valendo citar no âmbito feminino, Josefina e Maria Carmem,pertinentemente ao primeiro escalão, e posteriormente, Ana Cristina, e Maria Augusta (Gustinha), colocadas no segundo escalão, mas à todas Arnaldo dedicou um amor puro e paterno, e não meramente adotivo.

Governou o Estado de Sergipe no período de 1951 à 1954, foi um dos destacados homens públicos de Sergipe, vencendo o ex-Governador Leandro Maciel, nas eleições concorridas. No Parlamento Nacional os dois foram bons amigos, e ressalte-se o fato de que todos os dias, eles se reuniam em Brasília para fruirum cafezinho, e diversas vezes eram companheiros em refeições que se repetiam nos mais disputados pontos da culinária carioca e brasiliense, pois os dois descendiam da mesma estirpe, cujos ancestrais têm raízes sanguínea com meu heptavô Antônio Dias Coelho e Mello e seu genitor Domingos Dias Coelho e Mello, respectivamente Barões de Estância e de Itaporanga, conforme nossos estudos aprofundados sobre a genealogia sergipana, focalizados em vários artigos de minha autoria já publicados.

Fui agraciado com depoimentos e informações valiosíssimas do ex-Governador Arnaldo Rolemberg Garcez, narrando a história de sua vida e dos nossos ancestrais.

Quando afirmei e narrei ao Jornalista Clarêncio Fontes, autor do artigo “O Casarão dos Rolemberg, protótipo de bastidores dos nossos clãs”, já tinha registrado a história da nossa família com base nos fatos acontecidos e repassados por Arnaldo Rolemberg Garcez, que, com apenas (09) nove anos, presenciou a inauguração do citado Casarão, que contou com a presença do então Presidente da República NILO PEÇANHA.

Retroagindo no tempo recente, e aludindo ao que se considerou injustificáveis as asserções críticas, passando as mesmas por postiças corrigendas, quando um rebatedor se nos apareceu dizendo-nos contraditórios e paradoxais, ao ponto de achar o cúmulo do impossível, o infante de oito anos contar com uma memória prodigiosa, e posteriormente em nossos escritos mostramos que o escriba adventício dera com os “burros n’água”.

E consciente de meus pensamentos e reflexões cognitivas e morais, sempre provo as minhas ilações, pois nunca passou pela minha mente ser deturpador grosseiro de quaisquer informações, considerando a certeza de que continuo afeito aos cuidadosdas minhas exposições e raciocínios, traduzindo um sentido de reverência à verdade que não pode ser escondida, nem manipulada com artificio.

Esta fonte fidedigna é um documento histórico, repassado para mim e também para as futuras gerações.

Escrevi no “Jornal da Cidade”, edição de 25 de setembro de 2010, o artigo “Um paradigma existencial, uma vida como exemplo”, em homenagem à Arnaldo Rolemberg Garcezlogo após seu passamento, onde encerrei o meu texto com os dizeres “Resquiescat in pace” Arnaldo Rolemberg Garcez que adentrastes no Reino da Glória”. Após a publicação do referido artigo, fui cumprimentado por vários estudiosos de todo o País, inclusive conterrâneos que reconhecem meus estudos acurados na área da genealogia familiar, pesquisados aqui no Brasil e também em Portugal.

O trabalho realizado, meus escritos, meus estudos e minhas pesquisas,credenciam-me a ser um dos destacados pesquisadores da genealogia sergipana desde os primórdios do casamento de Domingos Dias Coelho e Mello I, com Francisca Maciel de Sá, descendente de Mem de Sá, terceiro Governador Geral do Brasil, cuja irmã de Francisca, chamada Joana, casou-se com um dos Barros Pimentel que deu origem à família FRANCO, com ramos em várias outras famílias fidalgas de Sergipe como Rolemberg, Dias, Sobral, Menezes, Accioly, Faro, Leite, e outras que por casamento vieram a se agregar aos troncos de importância primordial no inicio do Brasil colônia, no Império e na República até os dias atuais.

Do peso genealógico, da parentela se reforça ainda mais sobre o poder admirável pela continuidade secular em nossa formação histórica de vários membros e descendentes de nossos ancestrais.

Essas famílias de primitivos colonizadores tiveram casamentos consanguíneos, ao longo período Colonial, do Império e da República, se estendendo até à nova geração, que voltaram a governar o nosso Estado, conforme afirmamos em trabalho publicado, intitulado “Os descendentes dos Barões de Estância e Itaporanga voltaram a governar o Estado” em 10 de dezembro de 2010.

Em seu período Governamental Arnaldo Rolemberg Garcez acercou-se de intelectuais, segundo trabalho jornalístico do talentoso escriba Luiz Eduardo Costa, publicado em 12 de junho do ano passado, os quais foram galgados à assessores governamentais, formando um bom secretariado. Arnaldo Rolemberg Garcez, construiu o primeiro Conjunto Habitacional popular de Sergipe, deu prosseguimento à construção das escolas iniciadas pelo seu antecessor eparente José Rolemberg Leite, valorizou a educação, abriu estradas, construiu o Auditóriodo Atheneu, para a época uma magnifica edificação, construiu o Parque de Exposições Agropecuárias, apoiou as instalações de novos cursos universitários, como a criação da Faculdade de Medicina e de Direito, elos acadêmicos que muito contribuiram para odesenvolvimento humano e cultural do nosso Estado.

O trabalho que Arnaldo Rolemberg Garcez executou no exercício de seus mandatos, mormente como Chefe do Estado, esforços administrativos consoante a época de então, foram frutos de uma consciência zelosa para com as necessidades prementes dos sergipanos, os quais não deixaram de ser reconhecidos até hoje, e prova desse reconhecimento é que no seu Centenário lhe é tributada uma afetiva e sincera homenagem, por ter sido o maior líder de Itaporanga, e um dos melhores governadores que ocuparam o “Palácio Olímpio Campos”, e honraram politicamente o nossotorrãonatal.


(*) O autor do presente artigo é Vice-Presidente Nacional de Assuntos Governamentais da Associação Nacional dos Procuradores Federais - ANPAF, em Brasília – DF.

ENGENHO ESCURIAL







OS DESCENTENTES DOS BARÕES DE ITAPORANGAE DE ESTANCIA, DOMINGOS E ANTONIO DIAS COELHO E MELLO, VOLTARAM A GOVERNAR O ESTADO.

Blog - Givaldo Rosa Dias - 24/11/2010 17:58
No trabalho já publicado nas páginas 08, do caderno Cultura do JORNAL CINFORM edição 1416, de 10 a 16 de maio do corrente ano, com o título “Uma Interpretação Fidedigna da Sergipanidade”, afirmei que a linhagem fidalga provinda desde o início da Colonização do Brasil, chegaram ao nosso País, os nobres abastados senhores com títulos nobiliárquicos concedidos pelo Imperador, pelos seus feitos e bravura e também pela descendência na qual se notabilizaram desde Portugal permanecendo seus descendentes como herdeiros da cultura Européia, dentre outros, podemos destacar, a nobre fidalga MARIA TEREZA DE JESUS, descendente de Francisca Maciel de Sá, que se casou com Domingos Dias Coelho e Mello, Sargento-mor de Sergipe Del’ Rey, filho do outro Domingos Dias Coelho e Mello, sobrinho do 3º Governador Geral do Brasil, casado desde os idos de 1773, com Rosa Benta de Araújo Mello.
Já o terceiro Domingos Dias Coelho e Mello, foi casado com Maria Micaela Dantas e Melo (1785-1874), tiveram como filho Antonio Dias Coelho e Mello (1807-1904), meu heptavô que se casou três vezes consecutivas, com Lourença Dantas de Mello, Lourença de Almeida Dias e com sua sobrinha Francisca de Assis Dias de Mello.
Depois do passamento do ex-governador Arnaldo Rolemberg Garcez, em 07 de setembro do corrente ano, com 99 anos e oito meses, pelo qual fui nomeado seu Testamenteiro, recebi das mãos da estimada filha adotiva do ex-governador, Maria Augusta Garcez Almeida, documentos históricos valiosíssimos, acompanhados dos originais dos autos de Inventário de João Augusto Freitas Garcez e de Josephina Sobral Garcez, datados de 1893/1897, e de seus filhos João Sobral Garcez (1941), e Alzira Rolemberg Garcez, avôs e genitores do ex-governador Arnaldo Rolemberg Garcez, todos descendentes de Domingos Dias Coelho e Mello III, que se tornou Barão de Itaporanga e seu filho, Antonio Dias Coelho e Mello, Barão de Estância, nossos ancestrais.
Os primórdios pesquisados e nos sucessivos casamentos, estão patenteados nos estudos, em Portugal na genealogia portuguesa (GenerALL. Net), nas transcrições do Arquivo Notabiliárquico Brasileiro e também na Enciclopédia livre Wikipédia, sobre os Baronatos do Brasil e os Barões Sergipanos, eu já tinha conhecimento através de meus estudos aqui no País, como também em Portugal, da História da genealogia Sergipana, registradas nos arquivos e nas enciclopédias que nos referimos, encontradas na Casa Real e na Torre do Tombo em Portugal, na Universidade de Coimbra, e na região do Minho, precisamente em Vianna do Castelo, e nos primitivos lugares onde viveram, segundo os historiadores portugueses.
As linhagens dos Barões de Itaporanga e de Estância vêm da nobreza dessa Região, e em sua terra natal se notabilizaram como nobres brasileiros, grandes proprietários de terras, Juiz de Paz, Presidente da Província, Deputado e Senador do Império do Brasil (1855/1859), cujos descendentes voltaram a Governar o Estado de Sergipe, depois da instalação da República até os nossos dias.
De posse dos documentos históricos tão importantes, visualizamos um mapa descrevendo nominalmente os nomes da linhagem fidalga da família do Baronato Sergipano e constatamos: que Domingos Dias Coelho e Mello III, Barão de Itaporanga, casado com Maria Tereza de Jesus, são trisavós do ex-governador Leandro Maynard Maciel, casado com a pernambucana, Marina Albuquerque Maciel, ele cônjuge varão, descendente dos troncos da segunda Maria Tereza de Jesus, casada com o Coronel Leandro Ribeiro de Siqueira e Mello, e do seu filho Senador Antonio Diniz Siqueira e Melo, descendendo por linha direta de Rosa Dias Coelho e Mello de Siqueira Maciel, casada com o Coronel Antonio Luiz de Araújo Maciel, que teve vários filhos, entre eles Emereciano Siqueira Maciel Bezerra, e o Dr. Leandro Bezerra Monteiro que se fixaram na cidade de Juazeiro, Estado do Ceará, da mesma estirpe vem, Maria Izabel Leite, casada com o primeiro Francisco Rabelo Leite, que originou o segundo Francisco Rabelo Leite, casado com Maria Virginia Accioly Leite, genitores do médico humanitário Augusto César Leite, pai de Maria Virginia Leite Franco, viúva do Dr. Augusto do Prado Franco, ex-governador do Estado, genitores do ex-governador Albano Franco.
O casal Francisco Rabelo Leite e Maria Virginia Accioly Leite, teve os seguintes filhos: o médico Dr. Augusto César Leite, casado em primeiras núpcias com Amélia Rolemberg da Cruz; Dr. Júlio César Leite, Senador da República, pai do Engenheiro Jorge Prado Leite, proprietário da SULGIPE, filho de Carmem Prado Leite, ela, filha do Coronel Gonçalo Rolemberg do Prado, da Usina Pedras, pai de Luiza Prado Sobral, casado com o Dr. Octávio Accioly Sobral do Engenho Oiteirinhos e ainda o Deputado Francisco Leite, casado com dona. Alayde Leite, e as filhas do patriarca: Aurélia Leite Prado (Lili), casada com o Coronel Flávio de Menezes Prado da Usina Fortuna, filho de Maria Clara Prado Menezes e de Manoel Raimundo Teles de Menezes, genitores de Adélia do Prado Franco; e Josefina Accioly Leite Rolemberg, casada com José de Faro Rolemberg (Zezé do Topo), filho de Semião Teles de Menezes Sobral e de Rosa Cândida Dias Sobral, genitores e avôs, do Ministro Armando Leite Rolemberg, casado com Teresa Sobral Rolemberg, genitores do atual Senador da República pelo Distrito Federal, o jovem Rodrigo Sobral Rolemberg, eleito no último pleito, nome idêntico ao de meu filho Rodrigo Sobral, e continuando, citamos também a numerosa prole ainda constituída de Armando Accioly Leite, casado com Marizete Leite; Dr. Aloísio Accioly Leite casado com a mineira humanista de grande religiosidade, Maria Agda Leite, conhecida por “dona. Zeninha” e Izaura Accioly Leite que permaneceu solteira, falecida nesta Capital em 2005.
Dos mesmos troncos e estirpe, vêm a segunda Maria Izabel Leite casada com Francisco Menezes Sobral, dessa união advieram seus filhos, Sílvio Sobral casado com Maria; Silvia casada com Dr. Leandro Diniz; Francisco Leite Sobral casado com Amélia Sobral; Josephina Sobral Garcez, casada com João Augusto de Freitas Garcez, genitores de João Sobral Garcez casado com Alzira Rolemberg Garcez, genitores do ex-Governador Arnaldo Rolemberg Garcez; Sílvio Sobral Garcez do Engenho Dira, casado com Carolina Sobral Garcez (Zazá), genitores do Escritor José Augusto Garcez e de Maria Augusta Garcez que convolou núpcias com seu primo, Arnaldo Rolemberg Garcez; também ex-Governador, continuando com José Sobral Garcez, casado com Maria Garcez, conhecida por Pombinha, Cicê Maria da Conceição, casada com Júlio Garcez Vieira, e Isaura Garcez, casada com Afonso Vieira de Andrade, existindo também na família Izaura Garcez Vieira Prado, casada com o Dr. Gonçalo Rollemberg da Cruz Prado.
Da linhagem dos Barões já referenciados e de Francisco Rabêlo Leite e Maria Virginia Accioly Leite, nasceram o Dr. Silvio César Leite, casado com Lourença Dias Coelho e Mello Rolemberg Leite, filha do Barão, também o Dr. Alfredo Rolemberg Leite, Advogado, casado em primeiras núpcias com Lygia Monteiro Sobral; o Professor Gonçalo Rolemberg Leite, ex-Diretor da Faculdade de Direito; Dr. José Rolemberg Leite, ex-Governador do Estado, casado com Maria de Lourdes Silveira Leite; Márcio Rolemberg Leite, casado com d. Haidê Gouveia Leite, genitores do Juiz de Direito, Dr. Alberto Romeu Gouveia Leite, um dos futuros integrantes da lista por antiguidade a ser elevado e promovido ao cargo de Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do nosso Estado, e o último filho é Francisco Leite, casado com Maria Leite.
Do segundo consórcio do Dr. Silvio César Leite com d. Guiomar Sampaio Leite, vieram dois filhos, o Economista, Fernando Sampaio Leite (falecido), e Dra. Clara Leite, Desembargadora aposentada, ex-Presidenta do Tribunal de Justiça de Sergipe, primeira mulher a ser Desembargadora e Presidenta da Corte de Justiça.
São ainda filhos de Francisco Leite, Márcia Franco casada com Antonio Franco, cujos filhos foram, Maria Rosa Franco, Francisco Leite Franco casado com Maria Izabel Leite Franco, Antonio Franco II, casado com Maria de Lourdes (Lourdinha) Franco e Dr. Silvio Leite Franco, casado com Maria Clara Leite Franco
Já de Silvio Menezes Garcez, casado com Maria Garcez, provém dessa união, Josefina casada com Francisco Garcez, Alzira Garcez Sobral, casada com o respeitado mestre e serena personalidade e homem probo, Joaquim Vieira Sobral ex-Diretor do Colégio Atheneu Sergipense; Tarso Garcez casado com Carmelita Garcez; Maria Garcez (Marita), casada com o Dr. José Garcez (Zequinha) de Riachuelo.
Os filhos de Izaura Garcez casada com Afonso Vieira de Andrade são: Izaura II, Álvaro Garcez (Alvinho), genitor do ex-Governador João Andrade Garcez, e também seus outros irmãos, Celso Garcez, Francisco Garcez e Aminthas Garcez.
Nossas afirmações publicadas nas matérias anteriores estão corretas à vista dos documentos que me foram entregues onde são constatados que os descendentes dos Barões de Itaporanga e Estância voltaram a Governar o Estado, ainda presente em nossa realidade política comprovados nas pessoas do Dr. João Dantas Martins dos Reis, Dr. Leandro Maciel, Arnaldo Rolemberg Garcez, José Rolemberg Leite, João Andrade Garcez, Albano Franco, e até Dr. Paulo Barreto de Menezes neto de Anna Rolemberg de Aguiar, primo do Desembargador José de Barros Accioly de Menezes (conhecido por Velho Accioly), Jurista de destacado saber, e também parente de Clarice Rolemberg de Aguiar, primeira consorte do Escritor José Augusto Garcez. O Engenheiro Paulo Barreto de Menezes, que governou o Estado nos idos dos anos setenta, tem um dos filhos casado com uma descendente do Cel. José de Faro Rolemberg e Paulo Filho é casado com Sueli Sobral Hangenbeck de Menezes, neta do Usineiro de Laranjeiras, José de Faro Sobral, (Zeca da Boa Sorte).
Com referência ao Inventário de João Augusto Freitas Garcez e Josephina Sobral Garcez, e de João Sobral Garcez e sua consorte Alzira Rolemberg Garcez, tenho o original com o Parecer emitido pelo Jurista Gumersindo Bessa datado de 1º de outubro de 1907, quando foi efetuada a partilha e divisão dos quinhões hereditários dos herdeiros do Engenho Camaçari que foram adquiridos por compra e repassados por herança legitimária recebida por Arnaldo Rolemberg Garcez.
Orientei a viúva Maria Augusta Garcez, hoje com noventa anos de idade e sua filha adotiva Maria Augusta Garcez Almeida, que após o término do Inventário, a doarem os documentos preciosos da História de Sergipe ao Museu Palácio do Governo, para que o Povo do nosso Estado, e de tantas outras localidades do Brasil, venham conhecer os citados documentos com quase duzentos anos, com assinaturas de próprio punho dos Barões, Senhores de Engenhos, Juízes, Desembargadores e Escrivães da época Provincial e Republicana.
Quanto à vinda do Presidente da República, NILO PEÇANHA, em 1919 a Sergipe, na inauguração do Casarão dos Rolemberg, de propriedade de Adolfo Rolemberg (Adolfo do Engenho Escurial), e depois do seu falecimento ficaram para as irmãs, Ana Dias Rolemberg, Eliza Dias Rolemberg e Amélia Dias Rolemberg.
No dia da inauguração festiva com recepção em ágape memorável, e almoço ajantarado oferecido ao Presidente da República Nilo Peçanha que recebeu a elite e o Povo em geral nos salões do citado Casarão, convidado que foi ainda em vida por Adolfo Faro Rolemberg e pelo Senador Gonçalo Rolemberg, colega que nos debates no Senado, do Presidente Nilo Peçanha a quem apoiou politicamente em Sergipe, era primo do Desembargador José de Barros Accioly de Menezes.
O Barão de Estância, Antonio Dias Coelho e Mello, Senador, proprietário de terras, Comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Ordem da Rosa, outorga também recebida pelo Pároco Provincial de Sergipe, o Cônego José Francisco de Menezes Sobral, seu descendente, um dos maiores oradores sacro da época, político, foi Presidente da Província. O Barão Antonio Dias Coelho e Mello, recebeu o Baronato por decreto de 18 de setembro de 1867. O título faz referência à cidade de Estância, mesmo o Barão sendo Senhor do Engenho “Escurial”, recebeu o título de Barão por sua atuação destacada no campo cultural, político e econômico, tendo estudado na Universidade de Paris, como também o Senador Gonçalo de Faro Rolemberg, médico, Barão de Japaratuba, que retornando ao País, falando muito bem o francês, repassando para seus familiares e serviçais o idioma e exigindo, que até a criadagem falasse nas recepções com os convidados em datas festivas. (era normal naquela época o uso do idioma francês em solenidades, inclusive quando o príncipe Jerôme Bonaparte em 1806 veio ao Brasil, fato histórico fundamental da presença francesa no Brasil do século XIX, cuja visita do príncipe, antes de 1808, quando Dom João VI, veio com sua comitiva para o Brasil, abrindo os Portos às Nações amigas, criando o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, temendo uma invasão de surpresa do Imperador Napoleão Bonaparte em Portugal. Após sua estada no Brasil, seu filho D. Pedro II, governou o País em uma época faustosa de desenvolvimento, pelos frutos iniciados por seu avô e depois por seu genitor.
Antonio Dias Coelho e Mello, Barão de Estância, foi político ligado ao Partido Liberal e administrou o Governo Provincial de Sergipe D’el Rey em 1863/1864, e por diversas vezes como Vice Presidente assumiu o Comando do Estado, cuja linhagem familiar de primitivos colonizadores que tiveram casamentos consangüíneos ao longo do período Colonial, do Império e da República, ele com ligação ao primeiro ancestral no Brasil, vindo de Portugal, desde o século XVI com seus ascendentes o Marquês de Abrantes e o Marquês de Pombal, e ainda o Visconde de Fiaes, com raízes com os fidalgos da Casa Real portuguesa, sobretudo, com as novas correntes imigratórias européias a partir do século XIX, com a criação da civilização do novo Mundo no século XX, com ancestral desde 1515 em Florença e também com ascendência alemã na região da Baviera.
Todos nós componentes da linhagem dos Baronatos citados, tem orgulho de pertencer a estes ancestrais que contribuíram no desenvolvimento cultural e sócio-econômico do Brasil e de nosso Estado.